terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Episódio 716: É uma longa história


Los Angeles, tarde quente. Dawson chega mais cedo, entra em casa e encontra Joey deitada no sofá lendo um livro.
Dawson: – Ainda aquela prova de História da Arte? - ele diz com um sorriso meio de lado, enquanto coloca as chaves de casa sobre a mesa.
Joey: – Não. Interesse particular mesmo. Pode ser? - arqueia as sobrancelhas como se esperasse uma resposta.
D (ri ao ouvir a resposta dela e se inclina para tentar ler o nome do livro): - O fantasma da ópera? - sorri se aproximando do sofá segurando as pernas dela para poder se sentar colocando as mesmas sobre seu colo – Por que não viu o filme? Pouparia umas horas de leitura...
J (sorriso de menina de 15 anos, mexendo os pés implicando com ele): - Eu vi o filme!
D (segura os pés dela impedindo de meche-los): - Então por que tá lendo?
J: - Ah vai, Dawson, não é por que você virou um “cineasta de sucesso” – fala sarcasticamente – que você vai dizer que um filme consegue passar todas as emoções que um livro passa.
D: – Vou dizer sim! – ele sorri pra ela olhando a expressão de raiva se formando em seu rosto – Esse seu olhar zangado sempre foi o seu charme, é o mesmo olhar, o mesmo de quando te empurrei “sem querer” – da ênfase – no riacho.
J(sorri irônica, tirando as pernas de cima ele e se sentando): - E se me lembro bem... – arqueia as sobrancelhas o olhando e colocando o livro na mesinha ao lado – Até hoje não me vinguei! – avança sobre ele e começa a fazer cócegas.
D(rindo muito tentando segurar os braços dela): - Belo modo de se vingar!
J: – Ah é, não é? – rindo sem parar de fazer cócegas.

Abertura de Dawson’s Creek – 7ª temporada. Música: I don’t want to wait.


Capeside, manhã do dia seguinte. Pacey prepara o café feliz da vida, enquanto Andie se aproxima da mesa da cozinha e se senta em uma das cadeiras.
Pacey (assoviando “The Killer song”, nota a presença de Andie): - Bom dia McPhee! - coloca uma omelete num prato para ela.
Andie (olha a omelete): - Viu um passarinho verde, Pacey? – sorri ao olhar para ele.
P: – Não. Mas... adivinha! – arqueia as sobrancelhas, se virando para ela, limpando as mãos no próprio avental – Hoje... – gesticula com as mãos – É o grande dia McPhee!
A: - Grande dia? – franze a testa como se não entendesse – Achei que o grande dia tinha sido anteontem quando você foi aceito na universidade de Capeside, que por sinal, me rendeu uma enorme ressaca ontem.
P: – É aí que você se engana, McPhee. Aquele dia foi apenas o início. – puxa uma cadeira se sentando ao lado dela na mesa – A Tamara, ou melhor, Sra. Jacobs me ligou esta manhã e disse que tenho hora marcada hoje na universidade para falarmos da minha situação. – sorri – Eu ainda não acredito que finalmente, FINALMENTE eu fiz alguma coisa certa.
A: – Isto é maravilhoso Pacey! – o abraça forte – Eu sempre acreditei que você era capaz.
Pacey sorri olhando para o rosto de Andie, se perde em pensamentos por um momento e não diz nada. Andie percebe que ele não diz nada e se afasta.
A: - O que foi Pacey? Isso tudo é felicidade? – sorrindo.
P (se toca): - Que? Felicidade? – rindo – Não... É que eu estava lembrando algumas coisas.
A: – Então vamos comemorar! De novo! – o abraça novamente – Estou tão feliz por você!
P (abraça forte e fecha os olhos enquanto se perde em lembranças novamente): - Obrigado... É muito importante para mim ter seu apoio...
A: – Sim! E o Dawson chega hoje! Nós podemos sair para comemorar com ele.
P (acorda do “transe” ao ouvir o nome “Dawson”): - Ah... sim... – sorrindo forçado – Acredita que eu tinha esquecido que ele chegava hoje?

Dawson está arrumando sua mala, quando escuta um barulho na sala e vai ver o que é. Percebe que era Joey que tinha fechado com muita força seu livro de capa dura.
Dawson: – Joey? O que aconteceu? – franze a testa segurando o sorriso.
Joey (inconformada): - Terminei de ler o livro, odiei o final! Como é possível Dawson?
D: – Foi tão péssimo assim? – rindo das caretas que a amiga fazia ao comentar do livro.
J: – Mais do que péssimo! – frustrada – Sabe o que é você torcer por algo, querer muito que termine de uma forma e no final terminar de uma maneira completamente diferente?
D (pensa por um momento): - Eu acho que sei... Então... você sabe onde eu deixei o meu suéter azul? – mudando de assunto.
J: – Último cabide do lado esquerdo do seu armário. Mas é sério! – pega o livro, abrindo mais ou menos na metade – Olha isso... – mostrando um diálogo do livro – Dá para ver que ela realmente ama o fantasma, mas ela não deu a mínima chance para ele! – folheando as páginas do livro freneticamente.
D (olha o dialogo do livro quando ela mostra, se senta ao lado de Joey): - Talvez ela esteja apaixonada por outro... como mostrado no filme...
J (sorri ironicamente): - Sim senhor-sabe-tudo... Mas no filme também mostra que ela ama o fantasma, e que mesmo quando está com o Roal, seus pensamentos e desejos sempre retornam para ele.
D: – Talvez o autor queira mostrar que o que ela tem com o fantasma é mais desejo do que amor... – olha para Joey, pega o livro de sua mão e folhea, tentando achar um bom diálogo – Já com o Roal... – mostrando um diálogo entre Roal e Christine no livro – É um amor puro... que veio da amizade deles de infância... Mostrando que eram verdadeiras almas gêmeas. Por isso o escolheu. Porque era o certo. Pois ela sabia que iria se arrepender futuramente caso não ficasse com ele – olha para os olhos da amiga que parecia pensativa naquele momento.
J (tenta desviar o olhar por algum momento): - É... – custando a admitir – Talvez você esteja certo. Mas me diz... – se virando melhor para ele, colocando uma mecha de cabelo atrás da orelha – Acha que assim como no livro, um desejo pode ser tão grande que chegue a se transformar em amor? Mesmo que se tenha repulsa pelo outro?
D: – Não sei Jo... mas depois de tudo que já vi por ai... – sorri lembrando – Acho que acredito em qualquer coisa...

Pacey chega à Universidade Comunitária de Capeside para se encontrar com Tamara e conversar sobre seu ingresso no curso de gastronomia. Ele bate três vezes na porta da reitoria antes de entrar.
Pacey: - Licença? – arqueia as sobrancelhas entrando na sala. Olha para o Reitor – Ah! Desculpe senhor, eu acho que entrei na sala errada – se vira para sair da sala.
Reitor: – Não, se você se chamar Pacey Witter. Sente-se aqui, garoto. Sei que você combinou com a Sra. Jacobs, mas depois de olhar o seu histórico quis tratar do seu assunto pessoalmente.
P (ouve o que o reitor fala, e volta a entrar na sala): - Olhou o meu histórico? – junta sobrancelhas por momento – Acho que essa é a hora que devo ficar com medo não é? – sorri sem graça com a situação, se aproximando puxando uma cadeira.
R (rindo muito): - Tinham me falado já do seu senso de humor garoto! Vamos, fique à vontade – aperta um botão pedindo a secretária para trazer café.
P: – Então... – ri ainda desconfortável com a situação – Não foi só pra tomar café que o senhor me chamou aqui...
R (sorrindo): - Não. Na verdade eu queria mostrar uma coisa... – pegando uma pasta relativamente grande de dentro de uma das gavetas de sua mesa – Aqui... – pausa – Pacey não é? Bem, como eu ia dizendo... Aqui tem todo o seu histórico e ocorrências. Resumindo, essa pasta contém todas as informações da sua vida escolar. E tenho que dizer que ela me chamou atenção pelo tamanho, principalmente a parte das ocorrências – sorriso maquiavélico.
Pacey olha assustado para o tamanho da pasta e para o reitor. Tenta rir das tentativas do velho homem de ser engraçado.
P: - Pois é... Quem disse que tamanho não é documento não é mesmo? – força uma risada arqueando as sobrancelhas.
Horas mais tarde Andie está sentada na doca da casa do Dawson esperando ansiosamente pela sua chegada. Olhava para o relógio de trinta em trinta segundos. Resolve caminhar pelo jardim, levanta e vai em direção à casa dos Leery quando vê um taxi se aproximar. Dawson sai do carro deixando sua mala sobre a grama, corre em direção a Andie, sorrindo. Ele a abraça.
Dawson: - Senti sua falta. Quanto tempo faz? Vinte anos?
Andie - Não me envelheça tanto, Coração! – o beija profundamente e sorri logo em seguida – Onde está a Joey? – olha para trás dele como se estivesse procurando alguém.
D: – Se eu te contar você não acredita... – envolve a namorada com um dos braços e vai entrando na casa.

Depois de algum tempo, na cozinha da casa...
Andie: – Deixa ver se entendi... A ex-colega de quarto da Joey voltou para o país depois de ter saído em turnê, abrindo shows de uma banda, e convidou a Joey para assistir a um concerto dela em Los Angeles, e como a Joey não a via há muito tempo, ela decidiu ficar para colocar o papo em dia com a Audrey? É Audrey o nome dela, né? – olhando confusa para o Dawson, enquanto o Pacey entrava na cozinha.
Pacey: - Desculpa, mas eu escutei o nome Audrey? – Dawson e Andie olham ao mesmo tempo para ele.
Dawson: – Você está aí há muito tempo?
P: - Nops! Acabei de chegar. – se aproximando da mesa puxando uma cadeira – Mas é sério? Audrey está mesmo por aqui? – muito surpreso e um pouco empolgado.
D: – Sim, a mesma Audrey que destruiu a minha casa. Não está exatamente aqui, em Capeside. Está em LA. Joey vai encontrar com ela está noite.
A: – Como é? – perplexa – Destruiu a sua casa? Como?
P: – É uma longa história McPhee... – segura a jarra de suco servindo um pouco para si mesmo.
A: – Depois quero saber essa história! – olha para os dois, morrendo de curiosidade – Mas então Pacey, como foi a sua conversa com a Tamara? Ela te deu os parabéns por ter conseguido ser aceito na Universidade?
D: – Universidade? – olha para Pacey meio surpreso.
A: – É uma longa historia... – pisca um olho pro namorado e da um beijo no rosto dele.
Pacey sorri meio sem graça e dá um gole do suco.
P: - É parece que temos muitas longas histórias para contar.

Noite badalada em LA. Joey pega um taxi para ir ao endereço que Audrey passou por telefone. Ela nem acredita que vai voltar a ver a amiga depois de tantos anos. Chega à boate.
Joey: - Desculpe, mas minha amiga disse que eu não precisaria de ingresso para ver o show.
Segurança (tentando conter as pessoas da fila): - Qual é o seu nome senhorita?
J: – Joey Potter. – com as mãos nos bolsos do casaco, se estica pra tentar ver se seu nome esta na lista.
S: – Aqui está. A senhorita está listada como convidada VIP. Pode seguir por essa porta, por favor?
J: - VIP? – sorri, toda boba – Claro, eu vou por ali, né? – olha a porta e vai andando na direção indicada – Hmmm... VIP – ainda abobalhada, entra no lugar e encontra a casa lotada de gente de todos os estilos. O palco era enorme e a casa toda estava decorada com artigos de cores chamativas com o jogo de luzes combinando. Joey vai andando, olhando para todos os lados. Deslumbrada, acaba tropeçando em alguém, e quase caindo.
J: - Ai! – sente que foi segurada, se recompõe olhando para baixo com vergonha – Oh! Desculpa, acho que não olhei bem pra onde andava... – levanta o rosto olhando para quem a havia segurado. Entreabre a boca, ficando sem palavras por um momento – Ah... É... – olhando o grande homem de cima a baixo notando que só vestia uma calça social e um coletinho, era moreno e tinha o corpo completamente definido. Arqueou as sobrancelhas ao notar uma tatuagem na cintura do rapaz, mas a calça dele impedia de ver o resto. Voltou a olhar seu rosto, balançando a cabeça por um momento – O que quero dizer é... – fitando o cabelo escuro e curto do rapaz, seus olhos negros, e as sobrancelhas grossas que pareciam querer uma resposta – Desculpa.
Rapaz: – Da próxima... mira donde andas... bye niña... – pisca e segue para outro lugar do estabelecimento.
J (franze a testa sem entender muita coisa): - Que? Ei? – enraivecida – Ele me xingou? – falando sozinha, olhando o rapaz seguir seu caminho. Leva uma das mãos até a própria nuca afastando cabelo rapidamente, sentindo muito calor. Respira fundo.
Enquanto isso, Dawson, Andie e Pacey ainda conversam na mesa da cozinha da casa dos Leery.
Andie: – Isso não é justo! – finge estar revoltada – Enquanto eu tinha que dissecar cérebros alheios vocês destruíam casas por ai!
Dawson: - Não fomos nós... Só a Audrey. – rindo dela – Seu irmão não te contou nada mesmo, hein? Falando no Jack, Cadê ele?
A: – Ele foi à Nova York, para a casa da vó com o Doug e a Amy. Parece que a vó vai fazer alguns exames e ele queria acompanhá-la. – se vira para o Pacey – E então Pacey, foi só isso que o reitor disse?
Pacey: – Sim, ele disse que mesmo com meu histórico ruim eles me aceitariam na Universidade por que eu fui muito bem na prova de admissão e por eu já ter uma certa familiaridade com gastronomia. Só que disse que por eu ter tido muitos problemas de comportamento na minha vida escolar, qualquer coisa que eu “apronte” eu posso ser expulso. – olhando para os dois – Por um momento parecia que eu tinha voltado aos meus 16 anos e estava escutando o nosso querido diretor. E sério, nem eu imaginava que tinha tantas ocorrências assim, vocês precisavam ver o tamanho daquela pasta!
Em LA, Joey procura pelo camarim de Audrey, ainda inconformada com o acontecido de pouco tempo atrás.
Joey: – Como tem gente sem educação no mundo... – falando sozinha – E aquilo é jeito de se vestir? Ele deve se achar o maioral só por que tem aquele corpo, todo definido e perfeito, com aquele braço enorme e musculoso. Mas com certeza não tem nada na cabeça! – revoltada, sente calor novamente vê a garçonete passar com um copo de refrigerante gelado. Pega o copo e bebe um gole para se refrescar.
Audrey: - OH MY GOD! JOOOOOEY POTTEEEEER!!!!!!
Joey (quase cospe o refrigerante pelo susto que leva, se vira de costas, sorri): - Audrey!
A: – SANTA POTTER! COMO VAI? TENHO TANTA COISA PRA TE CONTAR! – pega Joey pelo braço – VOCÊ TEM QUE CONHECER O MEU CAMARIM! MENINA VOCÊ NÃO SABE COM QUEM EU DORMI EM LONDRES! – arrastando a Joey, literalmente, para o camarim. Joey ri com tudo que escuta, já estava com saudades de lidar com ela.
J: - Com quem? Jude Law? – irônica – Por que se não foi com ele não vale apena! – rindo.

Em Capeside, Dawson, Andie e Pacey assistem filme no quarto e contam histórias engraçadas da época em que Andie estava na faculdade.
Pacey: – Pois é, acho que é a minha sina namorar garotas que acabam numa clinica de recuperação... – rindo. Andie joga uma almofada nele.
Andie: - Não teve graça!
Dawson: – Eu acho que é você que faz tanto mal para elas que elas acabam internadas hein? – Fala com ironia pro Pacey.
P (finge uma longa risada): - Muito engraçado Dawson... MAS não fui eu que tive um amigo bêbado dando em cima da minha própria mãe! – Andie ri da situação.
D: – Eu não tive como controlar o Todd! Mas ele melhorou bastante em relação ao álcool. Agora quando o encontro ele só esta ‘parcialmente’ bêbado – rindo.
E continuam contando velhas histórias por muito tempo.
Enquanto isso Audrey conta tudo de suas viagens para Joey antes de subir ao palco.
Audrey: – Você não sabe como a série do Dawson faz sucesso na Europa! Eu contava para todo mundo que ele era meu amigo e que eu fiz o papel de Srta. Jacobs no seu filme independente que deu origem a série.
Joey: – Eu imagino você contando pra todo mundo Audrey, se vangloriando por aquele papel no filme – rindo.
A: – Mas é verdade! Ou vai dizer que eu não merecia um Oscar? – olha para o lado – JUAN!!! JUAN, VEM CÁ! QUERO TE APRESENTAR UMA PESSOA!
Joey toma um susto com o grito repentino da Audrey, se vira para a direção que ela chamava o amigo. Pára tensa, bebe um pouco do refrigerante que ainda tinha em mãos.
Juan: – Hola Audrey. – beija o rosto dela – Que passa? – olha para a moça ao lado de sua amiga.
A: - Está é Joey Potter. Joey, esse é o guitarrista da minha banda, Juan Navarro. Ele é espanhol, então não fala muito bem a nossa língua.
Em choque ao notar que o rapaz era o mesmo que ela havia esbarrado quando entrada na casa de shows, Joey se engasga com o refrigerante e tosse um pouco. Volta a olhar o rapaz, ao ver que ele estendia a mão. Segura a mão dele num cumprimento meio seco.
Juan: – Entonces, usted es Joey Potter que Audrey habla tanto, no? – puxando uma cadeira e se sentando entre elas.
A: – É ela mesma! – rindo com isso – Conheci o Juan num show que fiz na Espanha, e ele toca tão bem que o chamei para ser guitarrista da minha banda. – percebe que a Joey está olhando para o peito desnudo do rapaz, arregalando os olhos, tentando desviar o olhar, visivelmente desconfortável com a situação – Que foi Joey? Nunca um homem sem camisa? – rindo, fita o peito de Javier – Apesar de que, como esse, duvido mesmo que tenha visto. – sorri para ele mordendo os lábios, em seguida abraça o amigo – Gostou do figurino dele? Eu mesma que tive a idéia de todos da banda usarem essa roupa no show. – Juan ri com o que a Audrey diz e a olha para Joey.
Joey: – Cala a boca, Audrey! – ri sem graça, muito desconfortável com a situação. Tenta desviar olhar do rapaz durante o resto da conversa. – Então, vão ficar em LA por muito tempo?
A: – Só Deus sabe! Eu espero que por muito tempo! Bom, Joey, eu preciso ir aquecer minha voz, te vejo no show! – beija o rosto da amiga e se retira.
Joey (olha para o rapaz e não consegue deixar de perguntar): - Por que não disse que já me conhecia?
Juan: – E te conosco por acaso niña? Solo se ser desastrada es um modo de conocer ôtras personas em seu país. – sorri, pisca um olho e se levanta indo na mesma direção que Audrey.
Joey (entreabre a boca não acreditando no que havia escutado: - Como é? – com muita raiva, o vê levantar e sair – E no seu país não te deram educação? – fula – Idiota! – com calor, bebe o resto do refrigerante todo de uma vez.
Joey vai para o camarote onde assiste ao show e presencia como a Audrey evoluiu em todo esse tempo fora do país e em como está feliz por ela. Também não consegue deixar de notar o rapaz tocando muito bem em seu show. No final seu telefone toca.
Joey: – Oi?
Dawson: – Joey? Tudo bom? E a Audrey? Estamos todos aqui muito curiosos para saber como ela está...
Joey (olha para o palco onde Audrey acabava de sair e as meninas gritavam e jogavam peças de roupa para Juan. Respira fundo): - Bem Dawson, é uma longa história.

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